17 de dezembro de 2012

O limite das redes sociais

Na segunda-feira (17/12) saiu a entrevista que fiz com o sociólogo Paolo Gerbaudo. Em seu livro "Tweets and The Streets", ele defende que é preciso analisar a relação entre redes sociais e protestos populares com mais calma.  Gerbaudo fez 80 entrevistas na Praça Tahrir (Cairo), no Occupy Wall Street (Nova York) e na Puerta Del Sol (Madrid). Seus achados contradizem pensadores como Evgeny Morozov, Clay Shirky e Malcolm Gladwell ao mostrar que o papel das novas mídias é menor do que se pensava e a articulação dos protestos depende sim de líderes, ainda que de um tipo específico.

No site do Estadão é possível ler a entrevista completa:
http://blogs.estadao.com.br/link/alem-da-euforia

31 de outubro de 2012

Dose dupla no Link


No caderno "Link" dessa semana, saíram duas matérias minhas de uma página.

A primeira é sobre um relatório que a ONU soltou na semana passada, que mostra que os terroristas usam cada vez mais as redes sociais para planejar, financiar e executar ataques. Preocupante. Leia aqui:
http://blogs.estadao.com.br/link/terror-em-rede-mundial

Depois vem a história da Polaroid e seu dono e visionário, Edwin Land. Como diz o título da reportagem, ele era um Steve Jobs dos anos 50. Inventava os produtos e era bom de lábia. O livro do jornalista americano Christopher Bonanos conta essa história. Falei com ele, claro.
Leia: http://blogs.estadao.com.br/link/o-steve-jobs-da-era-mad-men

8 de outubro de 2012

Matéria no Link Estadão: Cidade Wikipédia

Saiu hoje no Link, o caderno de tecnologia do Estado de S.Paulo, matéria minha sobre a "primeira cidade Wikipédia do mundo". Monmouth, localizada no País de Gales, se juntou à fundação Wikimedia do Reino Unido para listar e catalogar todos os pontos históricos de sua história de mais de mil anos. Para o projeto Monmouthpedia foram distribuídas 1.000 placas com QR Codes pela cidade, através dos quais qualquer um com um smartphone pode acessar informações sobre uma ponte, um prédio importante ou mesmo um rio.

Para saber mais, leia a reportagem "A enciclopédia na rua" no caderno Link dessa segunda-feira ou no site do Estadão:  http://ow.ly/ej0I9


10 de setembro de 2012

Para onde vai o Twitter


A primeira matéria que publico no Estadão é sobre o Twitter, escrita com o editor-assistente do caderno Link Filipe Serrano. Investigamos melhor os números que anunciam uma suposta queda fatal do microblog no Brasil para entender o que realmente está acontecendo. Segundo os especialistas que entrevistamos, a popularização do Facebook está levando a uma reacomodação no número de usuários do Twitter.

Os brasileiros gostam de redes sociais e acabaram usando o Twitter como tal durante a transição do Orkut para o Facebook. A tendência é de uma estabilização, já que cada ferramenta terá seu papel mais claro. O Twitter serve para rápida disseminação e compartilhamento de notícias e links; o Facebook, para a sociabilização virtual.

A matéria está disponível no site do Link: http://blogs.estadao.com.br/link/em-fase-de-migracao/

Vaca amarela na Vida Simples de setembro


Para qualquer jornalista, a felicidade é ter uma matéria na capa. E setembro será um mês feliz para o editor, repórter e moço do café deste blog que você lê. Na Vida Simples de setembro escrevi a matéria do portal da revista, sobre como falar pouco pode ser algo positivo.

Parti do livro "O poder dos quietos", da escritora americana Susan Cain, para investigar por que temos cada vez menos direito de sermos "na nossa". É difícil mesmo. Os ambientes de trabalho foram perdendo as paredes, o marketing pessoal nunca esteve tão em alta, assim como as famosas palestras de slides. Falar é bem-visto pela nossa sociedade, de preferência o tempo todo.

Joel Birman, psicalista, e seu livro "O mal-estar na atualidade" deram a base de alguns dos porquês disso tudo: um mundo centrado na noção de que aparecer é que constitui o ser. É mais complexo que isso, obviamente. Para entender melhor, só lendo os livros. Mas antes, claro, leia minha reportagem na nova Vida Simples, que já chegou às bancas.

4 de maio de 2012

Vida Simples - Pescaria


O tema da matéria estava dado: o que a pesca pode ensinar mesmo a quem não é adepto dessa atividade. Era necessário achar algo que interessasse aos leitores da Vida Simples e ainda contasse uma boa história. Pensei em me aprofundar na técnica para entender melhor como funciona a cabeça de um pescador, mas era muita informação a ser apreendida. Coisa que leva anos para aprender não se ensina em alguns dias.

Vasculhando minhas memórias e conversando com especialistas no assunto, decidi que o melhor seria achar personagens que encarnassem o espírito atento de um bom pescador. Um deles veio da minha infância. Passei incontáveis manhãs de finais de semana assistindo ao bom e velho Pesca e Companhia, apresentado pelo "encantador de peixes" Rubinho de Almeida Prado, o Rubinho. Ele foi um dos responsáveis por tornar a pesca esportiva um esporte rentável e profissional. Rubinho largou a carreira de economista no Citibank para fazer o programa. E nunca teve tempo de se arrepender.

Difícil foi chegar a Peter Santos Nemeth. Primeiro porque nosso encontro foi em Ubatuba, a mais de 200 quilômetros de São Paulo. Peter largou a carreira de publicitário formado e empregado para dar um passo corajoso: virou caiçara. De verdade. Pescava de canoa, tinha (tem) uma criação de mariscos e aprendeu os modos de vida do povo local. Assim viveu por seis anos, já presidente da associação de pescadores artesanais da Praia da Enseada.

Duas histórias que trazem em suas essências a necessidade de mudar e a vontade de estar perto da água, dos peixes e de tradições que pouco compreendemos. As duas motivadas pela pesca, uma atividade tão antiga quanto é ser um humano. Você deve estar se perguntando sobre os porquês e os "comos" de Peter e Rubinho. Bom, isso só na revista Vida Simples de maio, que está nas bancas.

16 de fevereiro de 2012

Começaram as aulas na Escola da Vida

Alain de Botton é o segundo filósofo que entrevisto na vida, o primeiro quee não é diretor de filmes pornô. Quando não está escrevendo livros (como "Religião Para Ateus"), o suíço se dedica à Escola da Vida. Como definir o tal lugar? Uma mistura de terapia em grupo, com Casa do Saber (sem as madames) e uma dose de cultura pop.

Fundada em Londres, a escola dá cursos como "Ache um trabalho que você ama" e outros tipos de palestras, encontros e conversas voltados a entender melhor como lidar com a vida. Quem gosta de ler mas se sente perdido, a "biblioterapia" pode ajudar a jogar uma boia no mar do conhecimento. Para entender melhor a Escola da Vida, conversei com Alain de Botton e Morgwn Rimel, diretora.

Sempre vale o destaque para a arte de Eder Redder, que fez essas caixas coloridas na cabeça da matéria. Ficou muito bonito. O resultado está na Vida Simples de março, que chega às bancas logo.

10 de fevereiro de 2012

Mobilização em ondas


Antes de falar sobre o texto, não posso deixar de frisar como ficou bonita essa matéria que sairá na Vida Simples de março de 2012. Tudo graças às ilustrações do diretor de arte da revista, o craque Eder Redder. No papel é mais bonita ainda.

Essa reportagem começou a partir de uma vaga noção que eu tinha de que os surfistas estão começando a se preocupar com seu maior bem: as ondas. A suspeita se tornou surpresa quando descobri uma rede mundial, articulada em torno da proteção de "surf sports". Diversas organizações independentes começam a entender que é necessário argumentar de igual para igual com os políticos e as empresas para proteger a natureza.

Por exemplo, esses surfistas-ativistas inventaram o "surfonomics", uma análise do volume de dinheiro que o surfe gera. Sabendo do impacto econômico que a destruição de uma onda pode ter, os surfistas podem falar em números e convencer os políticos e a poulação em geral que as ondas valem não só para serem "dropadas".

Conheça algumas das organizações que estão na matéria:
Global Wave Conference
SurfRider
Save the Waves
Ecosurfi


A Vida Simples de março de 2012 estará nas bancas em breve.

4 de fevereiro de 2012

Achando música de real valor


A revista Vida Simples tem uma seção muito legal chamada Achados de Real Valor. Cada colunista escolhe a música, filmes e livros que valem a pena conhecer, sem necessariamente seguir a lógica de lançamento leva a resenha. O mais bacana é que os tais "achados" podem ser coisas mais antigas, mas que ainda tem o "real valor".

Quem cuida da parte de música é o meu amigo, ex-chefe e referência no jornalismo Daniel Benevides, que já está há um bom tempo escrevendo na revista. Excepcionalmente, fui convocado para cobrir sua ausência na edição atual, de fevereiro de 2012. E fiquei muito honrado e nervoso com a tarefa de preencher por uma edição o lugar do mestre Benevides, que consegue escrever muito bem sobre qualquer assunto.

Pegando carona em algumas sugestões que ele já havia deixado indicadas e acrescentando outras de minha lavra, falei sobre os discos de Bixiga 70, Florence + The Machine, Jards Macalé e Age Rings. Doa afrojazz ao rock independente da Nova Inglaterra em apenas três páginas! Espero que os leitores fiéis gostem. E que eu tenha mantido o padrão de qualidade do Benevides.

A edição de fevereiro de 2012 da Vida Simples está nas bancas.

12 de janeiro de 2012

Ondas gigantes mudam a vida

Minha primeira contribuição para a estilosissíma revista Personnalité foi das mais divertidas. Entrevistei quatro surfistas especializados em ondas grandes para saber de cada qual foi o momento decisivo na água. Os personagens são Eraldo Gueiros, Carlos Burle, Everaldo "Pato" Teixeira e Rodrigo Koxa. Além de me dar conta de que esses rapazes deslzam em ondas do tamanho de prédios (a maioria com mais de 10 metros), invejei sua ligação quase espiritual com o mar. Isso tudo em quatro páginas com as respectivas ondas decisivas na edição de dezembro de 2011.

Só para se ter uma ideia, essa é a onda que o Pato surfou em Teahupoo, no Taiti, em agosto de 2011.





Para quem tem iPad, basta baixar a Revista Personnalité no iTunes. É grátis.

3 de janeiro de 2012

O futuro é coisa do passado (?)


Nessa primeira matéria de 2012, a matéria "Admirável Mundo Novo?" busca como a ficção científica olhou para o futuro e tenta entender se vivemos hoje num mundo como o que autores como George Orwell e H.G. Wells imaginaram.

Mergulhei nos livros e filmes clássicos do gênero - uma missão muito agradável - e conversei com especialistas em ficção científica, astronomia, design e até nanotecnologia médica. No final há uma lista com as previsões que "deram certo" e as que não se tornaram realidade.

A edição de janeiro da Vida Simples está nas bancas.